quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Microsoft vs Apple




De cada 100 computadores do mundo, cerca de 90 utilizam Windows, sistema operacional desenvolvido pela Microsoft. No mercado corporativo, ninguém conseguiu, ainda, desbancar os serviços oferecidos pela companhia. Mesmo assim, a empresa fundada por Bill Gates perdeu, recentemente, a liderança no quesito valor de mercado, entre os negócios de tecnologia. No topo, agora, está a Apple, que tem mais ou menos a mesma idade da Microsoft e sobreviveu no ostracismo por muitos anos, quase indo à falência nos anos 90. No fim da história, quem leva essa guerra?

Em 2001, a clássica maçã usada nos produtos da companhia fundada por Steve Jobs começou a sair dos restritos círculos de fãs de computadores Macintosh e ocupar bolsos e mochilas de adolescentes do mundo todo. Era o boom das músicas digitais, com o lançamento do iPod, e o primeiro levante de uma revolução que, hoje, parece ter conseguido muitas vitórias, embora ainda se encontre em curso. Com seus aparelhos estilosos, a Apple tem reinventado o mercado de produtos eletrônicos e criado novos conceitos que prometem transformar definitivamente a relação produção/consumo no setor.

ipod nano
Ipod Nano, última geração de iPods (Imagem: divulgação)


"Os iPods foram os primeiros a marcar a presença forte da Apple, assim como iPhones e agora o iPad. A jogada de marketing da Apple é clara: vendem produtos simples, fazem o usuário se apaixonar e ele mesmo vai atrás de outras facilidades, como computadores e servidores, por exemplo", explica Henrique Bilbao, que é sócio da HiSoluções, loja especializada em produtos e serviços da Apple, em Blumenau/SC.

"Os programas (da Apple) são leves e simples, não dão muitos problemas – como travar ou dar vírus, têm um design limpo e a qualidade é realmente indiscutível. A simplicidade com que você pode fazer tudo, também", conta a estudante Virgínia Milanesi, dona de um iPod Touch, dando uma prova de como a marca de Steve Jobs cativa usuários.

O empresário Henrique Bilbao é ousado, e aposta em uma rápida reconfiguração até mesmo do mercado de computadores. "Não preciso imaginar 20 anos. Acredito que em mais alguns a Apple já ultrapassará a Microsoft em números de computadores", afirma.

Nem tudo são flores

Normalmente, a virada de mesa conseguida pela Apple tem sido resumida em uma simples palavra: inovação. "Há alguns anos a Apple já obtém o título de empresa com maior gasto em pesquisas no planeta, com valores superiores a 100 milhões de dólares por ano. Ou seja, Jobs está sempre inovando, levando aos apaixonados por Apple sempre uma novidade e incentivando usuários de outras plataformas a entrarem no mundo Apple", afirma Henrique.

Entretanto, há quem veja as coisas de outra forma. No mês passado, Stan Shih, fundador da Acer – uma das maiores fabricantes de PCs (computadores que funcionam com Windows) do mundo – disse que os produtos da Apple são como "vírus mutantes". De acordo com o executivo, o fato de Steve Jobs estar sempre inovando é um ponto negativo, pois as outras companhias seguem o caminho da evolução e conseguem se manter mais fortes, sem precisarem correr muitos riscos.

Entre os usuários, as queixas tocam sempre no que, provavelmente, é o maior calo da Apple: compatibilidade. "Já tive problemas com o iPod Touch. Ele só suporta arquivos de vídeo em mp4 e não lê arquivos do Word ou PDF. Isso é bastante chato quando não se conhece o bastante de informática para encontrar caminhos que façam com que esses arquivos sejam lidos", diz Virgínia Milanesi.

Já Gills Lopes, que também é estudante, aponta o alto custo dos produtos como um ponto negativo. "Sobretudo de partes do equipamento, caso você as perca", afirma.

Diogo Banganho, que utiliza um MacBook, reforça o coro dos que reclamam do preço dos produtos Apple. Segundo ele, tanto quem usa computador para trabalhar quanto quem usa para estudar procura algo barato e, ao mesmo tempo, completo. "Nesse ponto, o PC lidera", afirma.

A gigante está viva

windows phone 7
Windows Phone 7 (Imagem: divulgação)


Apesar da perda de espaço no mercado, principalmente no setor de entretenimento e de ferramentas simples – como as desenvolvidas pela Google – a Microsoft ainda é uma gigante, e seus próximos passos prometem fazer mais barulho.

"A Microsoft tem um portfólio grande de produtos, e ela estava focada no desenvolvimento de alguns produtos. Então, ela não poderia comprometer-se com o lançamento de outros. Nós preferimos aperfeiçoar nosso sistema operacional, o Windows 7, que hoje é um sucesso de vendas", afirma o engenheiro Jamil Lopes, que é Most Valuable Professional – MVP (título concedido a executivos de destaque da empresa) – e da companhia.

Jamil reconhece que a Microsoft entrou atrasada na disputa por um espaço no novo mercado de eletrônicos, mas ressalta que, mesmo assim, a empresa continuou trabalhando no desenvolvimento de novos produtos. "A Microsoft não dorme no ponto não. Ela pode entrado um pouquinho tarde. Mas ela vem com muitas novidades aí pela frente", afirma.

fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/tecnologia/apple-x-microsoft-quem-vence-essa-guerra/38936/


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

 
 
 
 
O papel de Marketing é então identificar necessidades não satisfeitas de forma a colocar no mercado produtos ou serviços que proporcionem satisfação aos consumidores, gerando resultados positivos para a empresa, obtendo assim um melhor posicionamento no mercado. A sociedade moderna é influenciada pelo Marketing no seu cotidiano. Desde que acordamos até o momento em que dormimos, todas as nossas ações são permeadas pelo processo mercadológico. O que consumimos ou usamos tem a ver com o nosso meio ambiente familiar, social, cultural e profissional. Assim o Marketing acaba tendo influência sobre o padrão de consumo e a vida das pessoas.

fonte:http://pt.shvoong.com/social-sciences/1680695-conceito-marketing/

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Marketing boca a boca -Se o cliente está infeliz, ele conta para mais de vinte pessoas



 O marketing boca a boca também funciona de acordo com a percepção do cliente. Se o cliente é fiel, ele conta pra todo mundo e indica sempre que sua empresa é maravilhosa , e que o seu produto é espetacular. Se o cliente está muito satisfeito, ele conta somente para alguns e indica apenas algumas vezes. Se o cliente está infeliz, ele conta para mais de vinte pessoas e não indica para ninguém. E ainda sai falando mal para todos os concorrentes. A estratégia do marketing boca-a-boca funciona quando a empresa utiliza os clientes mais fiéis, os mais apegados à marca, e pedir a eles que façam o marketing da empresa, que sejam, ao mesmo tempo, a mensagem e a mídia. O marketing boca-a-boca transforma seus clientes em evangelistas ou advogados da marca, e lhes entrega a missão e os meios de vender o produto. É o marketing que usa os clientes evangelistas para que eles promovam suas marcas.

Inovação: o marketing boca-a-boca




O marketing boca-a-boca é conhecido por ser a ação promocional mais eficiente que existe e também a de menor custo. Sua força vem do fato da técnica ser realizada por consumidores verdadeiramente satisfeitos e dispostos a recomendar o produto ou o serviço que foi capaz de superar as mais altas expectativas, certo?

Mais ou menos, diriam os norte-americanos. Isso porque nos Estados Unidos o marketing boca-a-boca deixou de ser uma ação voluntária, passando para atividade paga. Um novo modelo de promoção, chamado Undercover Marketing (Marketing Secreto), envolve a contratação de atores preparados para comentar os atributos positivos de um novo produto como se fossem meros consumidores empolgados com a aquisição da marca.

A rede de televisão norte-americana CBS produziu recentemente um documentário abordando o tema e mostrou os planos de marketing promocional de algumas empresas no país que se utilizaram do "boca-a-boca contratado" para divulgar seus lançamentos. As vantagens, de acordo com fabricantes e agências organizadoras, são a abordagem informal e o custo, já que o valor do projeto de promoção se mostra bem mais barato do que outros meios de divulgação para lançamentos de novas marcas ou produtos.

Turista de mentira - Durante a reportagem, John Maron, diretor de marketing da Sony Ericsson, explicou que a companhia lançou uma campanha chamada "Falsos Turistas". O objetivo foi apresentar ao público o novo telefone celular produzido pela empresa que também fotografa. Sessenta atores foram contratados e orientados para agirem como turistas. Eles foram às ruas portando o novo aparelho de telefone e pediram ajuda a diversos transeuntes para fazerem uma foto. O objetivo foi fazer com que potenciais consumidores experimentassem o produto. Ao final da ação, o comentário combinado era de que os atores falassem: o telefone é legal, não é?

A ação foi repetida em 10 cidades diferentes e, segundo Maron, a modalidade de divulgação teve como vantagem a forma simples e barata de chegar ao público alvo sem que a abordagem parecesse invasiva. O fundamental é que o público não perceba que se trata de uma ação planejada.

Ética - A atividade foi criada no país há bem pouco tempo e ainda não foi regulamentada. Apesar disso, as discussões em torno do tema crescem a cada dia. O método é considerado pouco ético por especialistas.

Malcolm Gladwell, autor norte-americano, escreve em seu livro Tipping Point que toda atividade promocional que visa apresentar ou divulgar um produto ou serviço dentro dos moldes tradicionais (via rádio, TV, revista jornal ou ações no ponto de venda) pode iludir com imagens e personagens que tentam induzir a compra e convencer sobre a força da marca. Mas de maneira alguma escondem suas intenções. "A atividade neste caso é institucionalizada. No caso do Undercover Marketing o sucesso é devido ao sigilo da ação. O consumidor não sabe que são atores que estão fazendo a 'divulgação'. E não, necessariamente, porque aprovam ou gostam da marca", disse o autor em depoimento à CBS.

Aqui no Brasil não se tem conhecimento desta prática de divulgação de lançamentos. Marcelo D¿Emideo, professor do curso de Marketing do Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (Fia/USP), afirma que a atividade pode ser considerada invasão de privacidade e gerar problemas para a empresa que a contratou. "Há o risco também de o consumidor notar que se trata de uma ação de marketing, o que pode causar repulsa no cliente", diz.

domingo, 19 de setembro de 2010

Cataratas do Iguaçu


A palavra Iguaçu significa "água grande", na etimologia tupi-guarani. As Cataratas são formadas pelas quedas do rio Iguaçu. Dezoito quilômetros antes de juntar-se ao rio Paraná, o Iguaçu vence um desnível do terreno e se precipita em quedas de 65 m de altura em média, numa largura de 2780 m. Sua formação geológica data de aproximadamente 150 milhões de anos.



O rio Iguaçu mede 1200 m de largura acima das cataratas. Abaixo, estreita-se num canal de até 65m. A largura total das Cataratas no território brasileiro é de aproximadamente 800m e no lado argentino de 1900m. Dependendo da vazão do rio, o número de saltos varia de 150 a 300 e a altura das quedas varia de 40 a 82 metros resultando numa largura de 2.700 metros, com formato semicircular. A vazão de água média do rio em torno de 1.500 m3 por segundo, variando de 500 m3/s nas ocasiões de seca e de 6.500 m3/s nas cheias.
As quedas isoladas podem chegar a quase 300, dependendo do volume de água do rio, reduzindo para menos de 20 em tempo de cheia. Os grandes saltos são 19, três deles do lado brasileiro (Floriano, Deodoro e Benjamin Constant) e os demais no lado argentino. A disposição dos saltos -a maior parte deles no lado argentino e voltados para o Brasil - proporciona a melhor vista para quem observa o cenário a partir do Brasil.